Sociedade civil católica, destinada à difusão da Cultura Ocidental e à atuação política em defesa da família, em observância à Doutrina Social da Igreja.

Nosso patrono

Jackson de Figueiredo Martins nasceu em Aracaju, Sergipe, em 1891.

Bacharelou-se em Direito na Bahia e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde exerceu o jornalismo e dedicou-se à política. A partir de sua conversão, em 1918, iniciou uma fase combativa em defesa da Fé, organizando de forma pioneira a intelectualidade católica leiga no Brasil. Em 1922 fundou o Centro Dom Vital (CDV), sob linha ultramontana, e a revista A Ordem, para divulgar a doutrina católica na esfera cultural. Através do Centro e da revista combateu o liberalismo, o comunismo e a revolução de modo geral.

 

O CDV foi uma das mais influentes agremiações culturais brasileiras do século XX e entre seus mais famosos e atuantes membros históricos estiveram Alceu Amoroso Lima e Gustavo Corção. Nos primeiros anos contou com a estreita colaboração do Cardeal Sebastião Leme, Arcebispo do Rio de Janeiro e grande entusiasta da instituição. O Centro foi ainda aconselhado pelo Pe. Leonel Franca e acompanhado de perto pelos monges do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro.

Colaborador em vários jornais e revistas, como a Gazeta de Notícias e O Jornal, Jackson produziu, entre outras obras, Afirmações (1921), A Reação do Bom Senso (1922), Literatura Reacionária (1924) e A coluna de Fogo (1925). Faleceu tragicamente afogado em 1928, durante uma pescaria na Barra da Tijuca (RJ), aos 37 anos.

 

Instituto Jackson de Figueiredo pretende resgatar sua memória, tão esquecida em terras sergipanas e brasileiras, e honrar sua militância católica revivendo a atuação em defesa da Fé contra os velhos inimigos da Santa Igreja Católica.
Troquei toda a veleidade de construir por mim só ou com a ajuda deste ou daquele grande espírito uma filosofia da ação. Preferi ser o humilde soldado que sou da Igreja Católica, e me sinto tão orgulhoso disso como se fora um rei.

 

Jackson de Figueiredo, prefácio ao livro Cartas à gente Nova, de Nestor Vítor.

Extraído do site da Fundação Getúlio Vargas