Sociedade civil católica, destinada à difusão da Cultura Ocidental e à atuação política em defesa da família, em observância à Doutrina Social da Igreja.

Quinto Domingo depois da Páscoa

D. Crisóstomo d’Aguiar

Disse Santo Ambrósio que com a Ressurreição de Jesus todo o mundo ressurgiu, e com razão se chama esta solenidade pascal “a nossa Páscoa”, porque com Ele também vencemos a morte e o pecado, e nos sentimos inundados da plena vida divina, da graça, do Espírito Paráclito, na expectativa da glória na eternidade. Cheios de gratidão, continuemos a cantar a Cristo e neste Domingo, que ao mesmo tempo que põe termo ao ciclo da Páscoa, nos introduz na festa da Ascensão, unamo-nos à oração de Jesus, para melhor e mais nos aproveitarem os seus ensinamentos. Se o Sangue divino nos libertou do pecado (Introito), ponhamos em prática a lei da perfeita liberdade, que se encerra no Evangelho (Epístola), porque não basta, para ser bom Cristão, escutar com paciência, ou até com gosto e prazer, a palavra do Senhor; torna-se indispensável realizá-la na vida. Peçamos pois tal graça, e, nesta semana das Rogações, oremos para que Deus, de quem todo o bem procede (Oração), nos faça participar, pelos merecimentos do Salvador (Evangelho), da sua vida, enquanto esperamos a dádiva de Deus, o divino Espírito Santo, que vai ser enviado à Igreja. 

[Segue abaixo o texto do próprio da Missa do Quinto Domingo depois da Páscoa]