Sociedade civil católica, destinada à difusão da Cultura Ocidental e à atuação política em defesa da família, em observância à Doutrina Social da Igreja.

Domingo do Bom Pastor (segundo depois da Páscoa)

D. Crisóstomo d’Aguiar

Jesus apresenta-se-nos na figura tão amável do bom Pastor. Em época nenhuma melhor que no tempo da Páscoa, quando o contemplamos na sua imolação para salvação nossa, convém que por tal o consideremos. A Ressurreição veio difundir na terra as suas misericórdias, os seus sacramentos, as graças que alimentam na Igreja a vida de santidade. Foi o poder da divina Bondade que operou esta maravilha.

S. Pedro, a quem Jesus ressuscitado constituiu chefe e pastor das almas, continua, por seus sucessores, a obra do Mestre, atraindo para o Céu, pondo no reto caminho que lá conduz, as pobres ovelhas, tão tresmalhadas e loucas (Epístola). Bom Pastor, Jesus veio dar a vida por todas as que lhe pertencem, e a todas quer ter em redor de si.

É verdadeiramente o Chefe duma grande família, invisível decerto, mas com um representante e vigário visível, o soberano Pontífice, Pastor dos pastores.

Leiamos a bela parábola que o Evangelho nos apresenta, e vejamos como o Salvador defende das incursões dos inimigos as suas ovelhas e as preserva da morte (Oração). Os pagãos ir-se-ão juntar com os judeus e não haverá mais que uma Igreja, um só rebanho e um só Pastor. A pagãos e a fiéis o Salvador reconhecerá por suas ovelhas, e todos a uma, como os discípulos de Emaús, hão de reconhecer e confessar que Cristo ressuscitou (Aleluia), e lhe cantarão reconhecimento por sua grande misericórdia (Introito). Apertemo-nos junto ao Pastor das nossas almas, oculto na Eucaristia, e fiquemos-lhe inseparavelmente unidos (Comunhão). Amor a Jesus, amor à Eucaristia, amor ao Sumo Pontífice.


[Segue abaixo o texto do próprio da Missa do Domingo do Bom Pastor]