Sociedade civil católica, destinada à difusão da Cultura Ocidental e à atuação política em defesa da família, em observância à Doutrina Social da Igreja.

Festa da Sagrada Família

D. Crisóstomo d’Aguiar

O elemento central da Liturgia, que inspira os restantes textos e caracteriza uma festa, é o Evangelho; o do I Domingo depois da Epifania é o do encontro do Menino Jesus no templo e da infância de Jesus em casa de seus pais em Nazaré.

Ora, é precisamente esse o da Festa da Sagrada Família. Nele, Maria e José dão aos pais cristãos o exemplo da educação extremosa dos seus filhos, que são também, e por um título superior, filhos do Padre Eterno; e Jesus, Deus escondido (Aleluia), é o modelo de sujeição que todos os filhos devem imitar.

A Epístola é o desenvolvimento do Evangelho e a sua aplicação às famílias cristãs.

Nela se encontram enunciadas as virtudes que devem florescer no lar doméstico, e transformá-lo no tabernáculo do Senhor (Introito), em que o homem se sinta feliz e queira habitar todos os dias da sua vida (Gradual).

É esta a graça que a Igreja pede, na Oração e na Secreta, para todas as famílias, penhor dessa graça suprema, da qual depende toda a eternidade, a boa morte nos braços de Jesus, Maria e José (Pós-Comunhão).

Celebrada neste Domingo, a festa da Sagrada Família é ainda uma feliz transição para a festa do Batismo de Jesus — também ele uma revelação, uma Epifania — que a Liturgia soleniza no oitavo dia da Epifania*.


* Como em 2019 o primeiro Domingo após a Epifania e a Oitava desta mesma festa ocorrem no mesmo dia, omite-se a Celebração do Batismo de Jesus, havendo apenas a Festa da Sagrada Família.

[Segue abaixo o texto do próprio da Missa]