Sociedade civil católica, destinada à difusão da Cultura Ocidental e à atuação política em defesa da família, em observância à Doutrina Social da Igreja.

Segundo Domingo do Advento

D. Crisóstomo d’Aguiar

O Salvador dos homens foi anunciado ao nosso mundo pelos Profetas, e da leitura deles, principalmente de Isaías, nos nascem a alegria e a esperança. Pobres pecadores, no anseio da vinda de Jesus, recebamos no meio de gozo espiritual o núncio da próxima redenção (Introito). Do alto de Sião Deus se vai mostrar no seu esplendor (Gradual) e Jerusalém exultará. Inflamem-se-nos os corações na preparação dos caminhos do seu Único Filho (Oração), porque o rebento de Jessé vai aparecer (Epístola), para salvação de todos, judeus e gentios. O santo Precursor “enviado a preparar os caminhos ao Messias”, manda perguntar a Jesus se ele é “O que havia de vir” (Evangelho). Os milagres que prodigaliza a favor de todos os desgraçados são sinal de que a todos os infelizes chegou a boa-nova, e é esta a resposta que dão aos emissários de João Batista as palavras do Salvador. Realizava-se efetivamente a profecia de Isaías que anunciava que por esses prodígios seria reconhecido o Salvador. A graça que se produzirá em nossas almas, na festa de Natal, será como a que receberam tantos que a bondade de Jesus acariciou. Deixemo-nos penetrar de esperança, e confiemos, que está prestes a chegar a hora da redenção.


Segue abaixo texto com o próprio da Missa do Segundo Domingo do Advento.